terça-feira, 27 de agosto de 2013
Reino Plantae
Composto
pelas plantas, seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são
semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos, porém algo as difere desses
e as classificam em um reino à parte: as plantas são autotróficas, ou seja,
produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese.

No ambiente onde as plantas começaram a se desenvolver,eram oferecidas varias vantagens como: maior
facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da
água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentraçao de gás
carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no
processo da respiração e da fotossíntese.

By:Dal Ross
Pteridófitas
Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos
mais conhecidos de plantas do grupo das Pteridófitas.
Atualmente,
a importância das Pteridófitas para o interesse humano restringe-se,
principalmente, ao seu valor ornamental. É comum casas e jardins serem
embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos.
Como
principais características do grupo, temos o fato de serem as primeiras plantas
a possuírem vasos condutores evoluídos, além disso, as Pteridófitas têm tecidos
reforçados com lignina, uma substância que dá resistência e ajuda na
sustentação. Tal grupo é encontrado em diversos lugares, como florestas e
campos, e assim como as Briófitas, dependem da água para a reprodução.
A
presença de vasos condutores possibilitou um transporte mais rápido de água
pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado.
O
corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais
pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em
algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. A maioria das
pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em
locais úmidos e sombreados.
Outra
caracteristica muito importante das Pteridófitas é que elas não têm flores,sementes
e nem frutos.Possuindo tambem a fase esporofítica mais predominante do que a
fase gametofítica.
By:Dal Ross
Pteridófitas
Reprodução das Pteridófitas
Se
reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.Em certas
épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos
escuros chamados soros. O
surgimento dos soros indica que a samambaias está em época de reprodução(em
cada soro são produzidos inúmeros esporos). Quando os esporos amadurecem, os
soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar
e originar um protalo.Esse é uma planta
sexuada, produtora de gametas,por isso, ele representa a fase chamada de
gametófito.
O
protalo das samambaias possui estruturas onde se formam anterozóides(gamestas
masculinos) e oosferas(gametas femininos). No interior do protalo existe água
em quantidade suficiente para que o anterozóide se desloque em meio líquido e
“nade” em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o zigoto, que se
desenvolve e forma o embrião. O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma
nova samambaias, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, a samambaias forma
soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
A unica diferença
entre os processos de reprodução das Briofitas e das Pteridófitas é que o
gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira.Nas
Pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro(que morre após a
produção de gametas e a ocorrência da fecundação) e o esporófito é duradouro,
pois se mantém vivo após a produção de esporos.
By:Dal Ross
Gimnospermas
Gimnospermas
As gimnospermas são plantas terrestres que
vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo
incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As
gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos
com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os
pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como
cones.
Florestas
de coníferas de regiões temperadas são ricas em árvores do grupo das
gimnospermas. No Brasil, destaca-se a Mata de Araucárias do Sul do país.
Há
produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as
gimnospermas não produzem frutos, ou seja, suas sementes são “nuas”.
Trata-se
do primeiro grupo de plantas a conquistar definitivamente o meio terrestre. Sua
reprodução não depende de água, devida a estratégia de polinização, e devido a
isso, são encontradas em várias regiões do globo.
Além
de serem traqueófitas podemos destacar sobre as Gimnospermas o fato de que
foram as primeiras plantas sifonógamas(produzem
grão-de-pólen),espermatófitas(dotadas de semente),além de sua fase esporofítica
ser muito superior a fase gametofítica.
Gimnospermas
Reprodução das gimnospermas
Como exemplo no ciclo reprodutivo das
Gimnospermas usaremos o pinheiro-do-paraná. Nessa planta os sexos são
separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estrobilos femininos
e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer
numa mesma planta.
Existem
dois tipos de estróbilos, um grande e outro pequeno e, como consequência, há dois
tipos de esporângios e de esporos. Nos estróbiolos maiores, considerados
femininos, cada esporângio, chamado de óvulo, produz por meiose um megásporo.
O megásporo fica retido no esporângio, não é liberado, como ocorre com os
esporos das pteridófitas. Desenvolvendo-se no interior do óvulo o megásporo
origina um gametófito feminino. Nesse gametófito surge arquegônios e,
no interior de cada um deles, diferencia-se uma oosfera(gameta
feminino).
Nos
estróbilos menores, considerados masculinos, cada esporângio – também chamado
de saco polínico. Desenvolvendo-se no interior do
saco polínico, cada micrósporo origina um gametófito masculino,
também chamado de grão de pólen (ou gametófito masculino jovem). A ruptura dos
sacos polínicos libera inúmeros grãos de pólen, leves, dotados de duas
expansões laterais, aladas. Carregados pelo vento, podem atingir os óvulos que
se encontram nos estróbilos femininos. O processo de transporte de grão de pólen constitui
a polinização, que, nesse caso, ocorre pelo vento.

By:Dal Ross
Briofitas
esporofítica(2n) é passageira;
By:Dal Ross
Briofitas
Ciclo de Vida das Briófitas:
Reprodução Sexuada: As briófitas dependem da água para a reprodução sexuada. Neste
caso, os anterozoides(gametas masculinois) se deslocam, com a ajuda de seus
flagelos, atéa oosfera(gameta feminino). Ao fecundar, o zigoto sofre mitoses e
forma um embrião.
O embrião se desenvolve por novas
mitoses e dá origem ao esporófito. Em sua cápsula, se desenvolvem esporos, a partir de meioses sofridas pelas
células-mães. Depois são liberados após certo período, e o esporófito morre.
Encontrando condições propícias, os
esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao
musgo adulto que, mais tarde, dará continuidade a este ciclo.
Reprodução Assexuada:ocorre por fragmentação, quando a planta adulta
cresce, divide-se em pedaços diferentes chamados propágulos, e estes são
levados pela ação do vento e da água da chuva até o solo, germinando e formando
uma nova planta.
Se você,é você mesmo meu
querido leitor,não entendeu “bulhufas” do que eu “tentei” lhe explicar
acima,vou te indicar algo mais prático(e que sinceramente depois de um tempo
fica chato,pois NÃO SAI DA SUA CABEÇA!). Aqui abaixo está o link de um vídeo do
youtube que o nosso querido Jubilut fez.Adivinha com o que? Com a reprodução
das Briófitas! Agora clique aqui ou cole em seu navegador e boa cantoria !! J
By:Dal Ross
Angiospermas
Esporogênese e Gametogênese
A
partir das Pteridófitas a fase esporofítica no ciclo de vida das plantas, passa
a ser a dominante ou duradoura, representada pelo indivíduo em si. Nas
angiospermas, a produção das flores representa o estado final na maturação do
esporófito.
Durante o processo de microsporogênese,
dá-se no interior das anteras a formação dosgrãos
de pólen ou micrósporos, a partir de divisões meióticas dos microsporócitos.
Os grãos de pólen maduros apresentam em seu interior um núcleo vegetativo e um núcleo germinativo.
Ao ser depositado sobre o estigma receptivo da flor, este grão de pólen
germinará, formando o tubo polínico, que corresponde ao microgametófito, onde
se dará a gametogênese.
O núcleo germinativo se divide originando os núcleos espermáticos.
A megasporogênese é
um processo efêmero que ocorre no início da formação do óvulo, que se encontra
preenchido por um tecido denominado nucela. É a partir deste tecido que se
diferencia a célula-mãe do saco embrionário ou megasporócito.
Por divisões meióticas formam-se 4 células, das quais 3 degeneram-se, a
restante forma o megásporo que logo passa à fase gametofítica por
divisões mitóticas de seu núcleo, originando o saco embrionário,
dentro de um óvulo agora maduro.
Fecundação
É a
união íntima entre duas células sexuais, gametas, até a fusão de seus núcleos.
Deste processo resulta a formação da semente e fruto nas angiospermas.
Após a
deposição do pólen sobre o estigma receptivo, este germina, produzindo o tubo
polínico, que cresce através do estilete, penetrando o ovário e através da
micrópila, o óvulo. Ao atingir o saco embrionário, o tubo se rompe liberando os
dois núcleos espermáticos, sendo que um fecundará a oosfera, originando um
zigoto e o outro se unirá aos 2 núcleos polares, originando um tecido de
reserva, o endosperma .Tal processo denomina-se dupla fecundação e
é um caráter exclusivo das angiospermas.
O
processo descrito acima está representado simplificadamente abaixo:
By:Dal
Ross
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